Essa linha manteve-se até a década de 1870, quando acabou pela concorrência com os bondes da “Jardim Botânico”. Uma grande linha de “diligências” foi criada em 1854, ligando o centro comercial ao Jardim Botânico. Era a “Companhia Sociedade Lagoense”, criada pelos diretores Antônio de Pádua e Silva e José Maria Targine. BONDES PARA A ZONA SUL Ainda em 12 demarço de 1856, o Diretor do Jardim Botânico, Conselheiro Cândido Baptista de Oliveira e seu filho Luiz Plínio de Oliveira, obtiveram do “Governo Imperial” a primeira concessão de uma linha de carris puxados à burro no Rio de Janeiro pelo decreto no. 1733. Essa linha passaria defronte de seu Jardim Botânico, aumentando a freqüência. Entretanto, nomeado Diretor do Banco do Brasil em 1859, Cândido repassou essa concessão por quarenta contos de réis pelo decreto no. 2927, de 21 demaio de 1862 ao seu amigo Ireneu Evangelista de Souza, Barão e depois Visconde de Mauá(1813-1889) e este, por cem contos de réis pelo decreto no. 3738, de 21 de novembro de 1866 ao engenheiro americano Charles B. Greenough(1825-1880). Conseguindo apoio financeiro nos Estados Unidos, rodava já em 09 de outubro de 1868 a linha de bondes da "Cia. Botanical Garden Rail Road", fundada pelo tal engenheiro Greenough que inaugurou seus serviços de transportes coletivos para a Zona Sul, indo a primeira linha da rua Gonçalves Dias, no Centro, até o Largo do Machado. Logo foi extendida até a rua “Nova de São Joaquim” (Voluntários da Pátria), em Botafogo e, em 1o. de janeiro de 1871, passou a circular pela rua Jardim Botânico, com ponto na porta do Jardim, aumentando de muito a freqüência à instituição e a popularização do Bairro, já chamado assim(em 1o. de abril de 1873, o bonde chegaria até a “Olaria”, na rua Marquês de São Vicente). A rua Jardim Botânico foi retificada, sendo um trecho tortuoso dela cortado por um atalho. Esse trecho ficou conhecido como "Estrada Velha do Jardim". Foi depois a rua Frei Leandro, em 1922 incorporada ao "Jocquei Clube". A atual rua Frei Leandro resulta de um loteamento feito em 1921/22. Em frente ao portão principal do Jardim Botânico foi construída uma estação de bondes em 1874 para conforto dos visitantes. O portão original do Jardim Botânico foi projetado em 1848 pelo arquiteto da "Missão Artística Francesa" e professor da "Academia Imperial de Belas Artes", Auguste Henry Victor Grandjean de Montigny(1776- 1850), que morava na Gávea, em chácara ainda existente dentro do Campus da PUC. Mas o artístico portão foi demolido no século XX, substituído pelo atual em 1908. Para se fazer o novo portão, foi necessário que o Diretor Barbosa Rodrigues ordenasse o abate de uma árvore "Carrapateiro", ou "Itó", que contava mais de duzentos anos. Seria tal o crescimento populacional ocasionado pelo bonde, que por Decreto Legislativo no. 2297, de 18 de junho de 1873, foi criada a "Freguesia da Gávea", separando-a da "Lagoa", que datava ainda de 13 demaio de 1809, com sede na Capela de N. Sra. da Conceição, erguida em 1852/56 pelo Capitão Manuel dos Anjos Vitorino do Amaral no princípio da rua "da Boa Vista da Lagoa", atual Marquês de São Vicente. Foi seu primeiro Vigário Monsenhor Francisco Martins do Monte (183?-1909), e que era também Vigário da "Freguesia da Lagoa" e modesto acionista da "Botanical Garden Rail Road Company". Quanto à companhia de bondes, seria nacionalizada em 1883, quando passou a ter razão social de "Companhia Ferro Carril do Jardim Botânico" e continuou a prestar bons serviços pormuitos anos ao Rio de Janeiro. Em 1909 foi parcialmente arrendada por contrato à "Light", empresa fundada dois anos antes por um grupo canadense e que ficou responsável pelo fornecimento de energia elétrica à cidade. Entretanto, continuou a companhia de bondes funcionando independentemente até 1946, quando foi definitivamente incorporada à "Light". Depois de 1950 desinteressou-se a companhia canadense pelos bondes, cujo serviço foi decaindo até sua extinção definitiva em 1963 pelo Governador Carlos Lacerda. Em 1890 surgiu o projetomais curioso, proposto pela "Companhia Melhoramentos da Lagoa Rodrigo de Freitas e Botafogo", que projetava, dentre outros melhoramentos, uma "Estrada de Ferro Elevada", partindo da Lagoa e terminando na rua Primeiro de Março. No Leblon seria erguido um cemitério, proposto por André Rebouças, idéia logo enterrada. Anos depois, nas terras do comerciante português José Guimarães Seixas, próximo ao Morro dos Dois Irmãos, foi proposto um prado de corridas, idéia que não andou. A companhia foi encampada pelo Governo Federal em 1891. OBRAS DE ARTE NO JARDIM BOTÂNICO De 1890 a 1909 dirigiu o Jardim Botânico o cientista João Barbosa Rodrigues, mineiro(1842-1909), que era também historiador e esteta, pois usou de sua influência pessoal junto ao Govêrno da República para levar ao seu Jardim Botânico, várias estátuas, monumentos e chafarizes que estavam abandonados pela prefeitura nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Foi ele quem levou para a "Aléia Barbosa Rodrigues" o velho chafariz francês em ferro fundido comprado por D. Pedro II e que desde 1878 . estava esquecido no "Largo da Lapa". Também levou para o Jardim as duas estátuas em liga de bronze feitas por Mestre Valentim da Fonseca e Silva(1745-1813), que haviam sido fundidas para o "Chafariz das Marrecas" em 1785. A "Ninfa Eco" e o "Caçador Narciso", pois o dito artístico chafariz fôra demolido impiedosamente em 1896 para se ampliar um quartel na rua dos "Barbonos"(atual Evaristo da Veiga). Em época recente(1992) o chafariz pôde ser reconstituído pelo arquiteto Glauco Campello, do "IPHAN", junto à "Aléia de Paus Mulatos". No ano de 1938, recebeu o Jardim seu último presente, o Pórtico Neoclássico em mármore e estuque da antiga "Academia Imperial de Belas Artes", projetada por Grandjean de Montigny em 1816/26 na "Travessa das Belas Artes", próxima ao "Largo do Rossio"(Praça Tiradentes) e burramente demolida em 1938, quando nela já funcionava desde 1908 o "Ministério da Fazenda". Foi colocado no final da "Aléia Barbosa Rodrigues", pelo arquiteto do "IPHAN", Dr. José de Souza Reis. recente(1992) o chafariz pôde ser reconstituído pelo arquiteto Glauco Campello, do "IPHAN", junto à "Aléia de Paus Mulatos". No ano de 1938, recebeu o Jardim seu último presente, o Pórtico Neoclássico em mármore e estuque da antiga "Academia Imperial de Belas Artes", projetada por Grandjean de Montigny em 1816/26 na "Travessa das Belas Artes", próxima ao "Largo do Rossio"(Praça Tiradentes) e burramente demolida em 1938, quando nela já funcionava desde 1908 o "Ministério da Fazenda". Foi colocado no final da "Aléia Barbosa Rodrigues", pelo arquiteto do "IPHAN", Dr. José de Souza Reis. recente(1992) o chafariz pôde ser reconstituído pelo arquiteto Glauco Campello, do "IPHAN", junto à "Aléia de Paus Mulatos". No ano de 1938, recebeu o Jardim seu último presente, o Pórtico Neoclássico em mármore e estuque da antiga "Academia Imperial de Belas Artes", projetada por Grandjean de Montigny em 1816/26 na "Travessa das Belas Artes", próxima ao "Largo do Rossio"(Praça Tiradentes) e burramente demolida em 1938, quando nela já funcionava desde 1908 o "Ministério da Fazenda". Foi colocado no final da "Aléia Barbosa Rodrigues", pelo arquiteto do "IPHAN", Dr. José de Souza Reis. Dodsworth deu carta branca e Linneu usou de sua influência e amizade junto aos Presidente e Prefeito, obtendo permuta com a Prefeitura, que ficava com as terras do velho prado, levando Linneu o trecho mais nobre da Lagoa como "troca". A destruição de parte do Jardim teve a justificativa oficial que as plantas dalí atraíam muitos mosquitos, tornando a Gávea inabitável. O terreno que foi permutado ao seu amigo particular, Dr. Linneu de Paula Machado, Vice-Presidente do "Jocquei Clube do Rio de Janeiro"(1880-1942), e seu Presidente depois de 1921. Foi onde se ergueu de 1919 a 1926 o conjunto monumental do "Jocquei Clube", sob projeto dos arquitetos Prof. Archimedes Memória e Francisco Cuchet, com supervisão do engenheiro Mário Azevedo Ribeiro e apoio irrestrito do Prefeito Carlos César de Oliveira Sampaio(1920-1922), que permitiu, inclusive, um grande aterro na Lagoa com terras oriundas do arrazado "Morro do Castelo" e de obras que realizara na cidade,matando os manguezais. Isso deu tal desgosto ao Diretor do Jardim Botânico, Dr. Antônio Pacheco Leão, nascido no Rio(1872-1931, e que dirigiu o Jardim de 1915 a 1931. Tal destruiçãomarcou sua vida que, afirma sua família, acabou matando-o de desgosto em 1931. Hoje a área do Jardim Botânico é de 117 hectares. Eram originalmente 171! Depois da vitória de Vargas em 1930, foi o Jardim Botânico tratado com melhor respeito. Em 1934 foi nomeado o botânico Paulo de Campos Pôrto, neto de João Barbosa Rodrigues, que em sua longa administração, conseguiu restituir demuito a grandeza perdida, restaurando danos que já haviam ocorrido em muitos anos(1934 a 1938, e depois voltou a administrar de 1951 a 1961). Vale aqui assinalar a curiosidade que em 1963, o paisagista Roberto Burle Marx, conhecedor da história damutilação do Jardim e visivelmente inspirado nos anseios de Pacheco Leão e, doutro modo, impossibilitado de corrigir as amputações praticadas de 1922 em diante, projetou uma ilha à ser construída no centro da Lagoa, constituída de ripado e cultivo para as espécies de plantas marginais lacustres e aquáticas da flora brasileira, juntamente com instalações laboratoriais para estudo e controle da ictiologia. SANEAMENTO DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS Durante o século XIX, a ocupação do bairro restringia-se a poucas chácaras na rua Jardim Botânico, outras tantas na Dona Castorina, ficando a população com a preferência por Botafogo e Gávea. Nem a chegada do bonde interferiu nessa escolha paramoradia, haja vista que a Lagoa Rodrigo de Freitas era considerada insalubre. Dominava a idéia de que a persistência da febre amarela no Rio de Janeiro estava intimamente ligada às exalações miasmáticas. Dentro dessa perspectiva, sanear a Lagoa Rodrigo de Freitas era obra prioritária. Mas os altos custos da empreitada e o pouco estudo científico realizado para solucionar o problema das águas estagnadas da Lagoa não justificavam o investimento em tão avultadas obras. Assim, nada foi feito paramelhorar as condições da Lagoa Rodrigo de Freitas. Data de 1880 o primeiro estudo realizado para saneamento da Lagoa, executado pelo engenheiro Antônio Luís Von Honholtz, Barão com Grandeza de Teffé(1837-1921). Propunha ele renovar a água da Lagoa por uma comporta e uma bateria de 40 bombas acionadas por moinhos de vento. Seguiram-se vários projetos de engenheiros contemporâneos, todos pecando pela falta de suporte científico para suas conclusões. Uns propunham tornar a água da Lagoa doce, eliminando o canal de ligação com o oceano, deixando para os rios adjacentes a tarefa demanter o nível do espelho d`água. Outros pregavam o contrário, propondo o desvio dos rios para o oceano e a ampliação do canal de ligação entre a Lagoa e o oceano. Até 1893, a limpeza da Lagoa era feita de formamuito deficitária pela União. Nesse ano, a municipalidade assumiu essa incumbência,mas em 1896, ela foi repassada para a "Companhia de Melhoramentos da Lagoa e Botafogo", que continuou os serviços de forma rudimentar por alguns anos. Em 1920/1922, foi a orla da Lagoa saneada por ordem do Prefeito Carlos Sampaio, tendo o engenheiro Francisco Saturnino de Brito, após criterioso estudo das condições locais, canalizado os rios e retificado o canal da Lagoa com o oceano(hoje Jardim de Alah), criando duas ilhas artificiais para regularização das correntes ("Piraquê" e "Caiçaras"), eliminando por muitos anos amortandade de peixes e as cheias que assolavam o bairro durante as grandes chuvas. Passou então a Lagoa a possuir água salobra, já que antes era doce. CIDADE JARDIM CORCOVADO Foi feito em 1921/22 o loteamento desses terrenos saneados, surgindo as ruas que vão do Humaitá ao "Jócquei Clube". Como a idéia vingou, logo muitas dessas antigas chácaras foram loteadas, surgindo pitorescos arruamentos. Em 1926, num deles, o "Cidade Jardim Corcovado", resultou nas ruas Frei Veloso, Getúlio das Neves, Professor Saldanha e Eurico Cruz. Como logo se venderam, o projetista J. O. Sabóia Ribeiro traçou no mesmo ano de 1926 uma extensão pelas faldas do Corcovado, que resultou nas ruas Engenheiro Alfredo Duarte, Ministro Arthur Ribeiro, Senador Lúcio Bitencourt, Caio de Melo Franco, Ministro João Alberto, e Praça Luís Mignone. Alguns lotes estavam em terrenos de tal inclinação que receberam críticas ferinas do Engenheiro José de Oliveira Reis, Diretor do Plano da Cidade, para que não fossem mais autorizados arruamentos em áreas como esta, em perigo potencial de desbarrancamento. AVENIDA EPITÁCIO PESSOA Na ocasião foi completada a avenida quemargeava a Lagoa, a qual inicialmente denominou-se Epitácio Pessôa em toda a extensão. Nos anos 60, o trecho do Jócquei foi batizado de Borges de Medeiros, em homenagem ao político gaúcho Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961). Novos aterros nos anos 30, durante a administração do Prefeito Henrique Dodsworth (1937/1945) deram origem à "Vila Hípica" e ao "Clube Militar". Uma das curiosidades da Lagoa nessa época é que em idos de 1935, o arquiteto Lúcio Costa chegou a sugerir ao Ministro da Educação Cultura e Saúde Pública, o mineiro Gustavo Capanema, a construção da "Universidade do Brasil" na Lagoa Rodrigo de Freitas, não nas margens,mas no próprio espelho d`agua, com prédios flutuantes! Claro, tudo não passou de uma sugestão, logo esquecida... EPITÁCIO DA SILVA PESSOA – DADOS BIOGRÁFICOS Magistrado, jurista e político, nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, em 1865. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Foi promotor público e secretário geral do Governo em seu Estado. Em 1890, elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte e à primeira legislatura ordinária da Câmara Federal. No Governo Campos Sales, ocupou a Pasta da Justiça e Negócios Interiores, presidindo à elaboração dos projetos do Código Cível e do Código do Ensino. Foi Ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador geral da República, presidente da comissão incumbida de preparar o projeto de Código de Direito Internacional Público, senador pelo seu Estado natal e chefe da delegação brasileira ao Congresso de Paz de Versalhes. Em 1919, sucedendo a Delfim Moreira, elegeu-se presidente da República, e governou o país até 1922. A partir de 1924, foi membro da Corte de Justiça Internacional de Haia. Nessemesmo ano, voltou a eleger-se senador pela Paraíba, exercendo omandato até 1930. Cassado pela Revolução, retirou-se à vida privada e passou a residir no Alto da Boa Vista, alternando-se com sua casa em Petrópolis, onde, aliás, veio a falecer em 1942. Quando Presidente da República, o Prefeito do Rio de Janeiro André Gustavo Paulo de Frontin abriu a famosa avenida que circunda a Lagoa Rodrigo de Freitas, batizada em seu nome. UNIVERCIDADE – CAMPUS IPANEMA – AVENIDA EPITÁCIO PESSOA, 1.664 - IPANEMA Os alunos da Unidade Ipanema, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, usufruem da localização privilegiada em um dos pontos mais valorizados da Zona Sul do Rio de Janeiro. Com três prédios, situados próximos ao centro do bairro, onde estão localizadas livrarias, cinemas e teatros, a UniverCidade dá a seus alunos a vantagem de passarem horas em uma das áreas de maior efervescência cultural da cidade do Rio de Janeiro. BAR LAGOA – AVENIDA EPITÁCIO PESSOA, 1.674 – LAGOA Em 1934, o arquiteto e pintor Eugênio de Proença Sigaud, formado dois anos antes pela Escola Nacional de Belas Artes; projetou e construiu um pequeno edifício residencial com três pavimentos em estilo art-déco na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas. Era à época, uma das primeiras habitações multifamiliares do bairro. No térreo, projetado com esmerado acabamento em mármore de Carrara nas paredes para sediar um estabelecimento comercial, se instalou nomesmo ano o Bar Berlim, fundado por alemães, o primeiro do lugar. Antes dele, só existia uma padaria metida a bar, a Sacopam, emesmo assim próxima do Humaitá. O bar deu certo e passou a contar com seleta freguesia que ali podia experimentar um bom chope, cerveja e a típica culinária alemã. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1942, o bar foi fechado, sendo reaberto dois anos depois com o novo e imparcial nome de Bar Lagoa. Naquela época, num mezzanino especialmente projetado para isso, dava espetáculos noturnos um quarteto de cordas. A contrário de muitos bares, a freguesia sempre foi familiar devido à pequena e seleta vizinhança. Em 1957 os donos alemães fizeram sociedade com um brasileiro, que é o atual dono. Nos anos 60 e 70 foimuito freqüentado pelos ícones da Bossa Nova e do Tropicalismo, como Ton Jobim, Vinícius de Morais, Chico Buarque de Hollanda, Miúcha, etc. Mas nem a decoração art-déco, os lustres modernistas, a sacada interna superior, nem o grande balcão no fundo do salão ou o mármore de Carrara nas paredes, nada dessa estrutura física, tombada desde 9 de setembro de 1987 pela Prefeitura, é mais importante que o patrimônio palatável do Bar Lagoa. Entre todas as muitas qualidades do Lagoa, nada do que se diga ou escreva é mais marcante do que o sabor de seu chopp, um dos melhores da cidade. Tirado com maestria desde 1982 pelo competente Fernando, o chopp do Lagoa é uma instituição. Sempre na temperatura certa, com espuma consistente e frescor incomparável, o chopp jorra ao final de uma serpentina de quarentametros, o que, de uma vez por todas, prova que tamanho não é documento. Nas mesas da aconchegante varanda ou do histórico salão, o chopp chega trazido por garçons, alguns com quase 30 anos de serviço, cuja fama de rabugentos é muitas vezes produto de um excesso de fregueses ávidos pelo precioso líquido. VIADUTO AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT – CORTE DO CANTAGALO – LAGOA Em 1938, o Prefeito Henrique Dodsworthmandou abrir uma via de comunicação entre os bairros de Copacabana e Lagoa Rodrigo de Freitas pelo Morro do Cantagalo. A obra, apelidada à época de Corte do Cantagalo e hoje de Avenida Henrique Dodsworth, resolveu o problema de forma satisfatória. Entretanto, Para resolver o problema, a Superintendência de Urbanização e Saneamento do Estado da Guanabara (SURSAN), elaborou, em 1966, o projeto de um viaduto em concreto protendido, criando um trevo rodoviário. Inaugurado em 1967 pelo Governador Francisco Negrão de Lima, o viaduto com 94metros, eliminou o cruzamento à saída do Cantagalo, facilitou e deu fluidez ao tráfego em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas. AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT – DADOS BIOGRÁFICOS Editor, comerciante, industrial, jornalista e poeta, Augusto Frederico Schmidt nasceu no Rio de Janeiro, a 18 de abril de 1906. Fez seus estudos primários na Suíça e o secundário no Brasil. |
|
domingo, 18 de maio de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário